A Clínica de Direitos Humanos da Universidade Federal de Minas Gerais lamenta a notícia do rompimento das barragens da Mina do Feijão, de responsabilidade da mineradora Vale S.A., e se solidariza com os atingidos, atingidas e seus familiares.
Espera-se que as providências cabíveis sejam tomadas com a máxima eficiência pela empresa e pelas autoridades públicas de forma a mitigar os inúmeros impactos em potencial causados pelo desastre.
Infelizmente, o caso remonta ao 5 de novembro de 2015, quando rompeu-se a barragem de Fundão em Mariana, também em Minas Gerais. A história se repete. O novo episódio demonstra que o Estado brasileiro não foi capaz de cumprir com o seu dever de regulamentação e fiscalização da prática predatória de empresas mineradoras para que crimes como esse não voltassem a ocorrer.
A Clínica de Direitos Humanos da Universidade Federal de Minas Gerais seguirá atenta ao caso e recorda somente ser possível a integral reparação de violações de direitos humanos se alcançadas, também, as alterações estruturais e sistêmicas capazes de fazer cessar “eventos” como esses.